quarta-feira, 23 de julho de 2014

Desemprego

O desemprego podia ter-me ensinado muita coisa, mas não ensinou! Bateu-me à porta, a 01/09/2013 e demorei para compreender que esta situação seria por mais tempo do que aquele que estaria inicialmente à espera. Nas primeiras semanas, continuei a fazer "vida de férias". Depois, com as colocações que iam saindo (sim, sou professora. Ou era...), fui percebendo que o desemprego seria para durar. Nessa altura enchi-me de coragem e "corri" uns quantos colégios para entregar currículos. Para desespero meu, só em três deles fui recebida pelos diretores. Em alguns, nem a porta abriram, dizendo-me que colocasse o documento na caixa do correio. Como seria de esperar (pois, sou uma pessoa fraca), desanimei. Comecei a mentalizar-me que se quisesse outra vez emprego, que teria que sair desterrada. Concorrer mais para sul (Lisboa, Alentejo e Algarve). Fiz contas à vida e caso engravidasse, depois poderia pedir à obstetra atestado, a partir de um determinado mês de gestação, para não ter que fazer as viagens (longaaass). Tudo me saiu furado! Nem colocação, continuei a ter pessoas com mais graduação do que eu a ficar com os lugares. Nem a gravidez correu bem. O que é certo é que os meses foram passando. E, desde abril a esta parte, a capacidade de me focar numa solução para este meu problema (desemprego) ficou arruinada.
Concluindo: Neste ano (quase a terminar) de desemprego, não aprendi nada! Queria ter feito formações, ter investido em mim, numa outra área que não a minha, mas não. Limitei-me a não fazer absolutamente nada! E fico triste. Fico triste por ter reagido de forma tão inerte a este desemprego.

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