quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Desabafo

A vida nem sempre é fácil. Por vezes acredito mesmo que, em certos períodos, é um fardo mais difícil do que posso ou sei suportar... Depois penso em países como a Ucrânia, Irão, Iraque, Afeganistão e sei que tenho que dar graças a Deus por viver neste país à beira mar plantada, neste cantinho da Europa e com dias tão solarengos. Não passo fome, tenho cuidados de saúde, posso andar na rua livremente e acima de tudo, tenho paz. Mas queria mais. Queria poder trabalhar naquilo para que estudei. Queria não ter estes pensamentos que me vão destruindo a auto-estima. Há algo pior do que acreditarmos que somos uns falhados?? Estudei oito anos no ensino superior. Quatro de licenciatura, dois de pós graduações e dois de mestrado. Trabalhei seis anos, dois dos quais longe de casa. E agora, depois de um ano de desemprego, resta-me um trabalho não qualificado. Sei perfeitamente que o que não falta por aí são pessoas licenciadas em trabalhos para os quais não seria necessário mais do que o 9º ou o 12º anos. Mas uma coisa é saber e até conhecer algumas. Outra é sermos nós! Dói... Dói muito ter que começar do zero. E é isso que eu sinto. Sinto que tenho que começar do zero. Tenho pouca experiência noutras áreas que não a Educação. Trabalhei numa loja de roupa interior e numa gelataria, como trabalhadora-estudante. Na altura foi um desafio para mim. Agora será uma obrigação! Tenho adiado o momento de me candidatar a uma loja/supermercado/call center, etc., mas esse dia chegará. Enquanto isso, peço a Deus que me dê força para encarar estas dificuldades e rezo (com pouca esperança) que alguma alma bondosa caia no ministério da Educação e volte o tempo em que havia professores responsáveis pela coordenação das escolas, coordenadores de ciclo, coordenação de projetos, assessoria de direção, isto tudo sem componente letiva. Poderia enumerar aqui também as reduções da componente letiva para restantes cargos, mas já estaria a exagerar. (Ou não!) Para não me desviar mais, para um tema que sei que interessa a poucos (as dificuldades atuais da vida de um professor), termino este meu texto.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Que fofura!!


Vídeos de crianças pequeninas geralmente são uma graça. É sempre tudo tão espontâneo, tão natural e tão engraçado! Este é muito bom!! Pelo meio até parece que sai uma asneirita. Mas isso já é a minha mente corrompida a pensar.

domingo, 14 de setembro de 2014

Só eu é que ainda não aderi a esta moda!


Todos os dias vejo no facebook almoços, lanches e jantares caseiros, as mesmas refeições mas em esplanadas, restaurantes, cafés. Vejo fotografias de copos, aperitivos e bolos. Só no meu facebook é que não há nada! Não pensem que não como! Como e como bem! O problema é que, gosto tanto de comer, que quando me põem a comida à frente, não penso em mais nada. Por isso, quando me lembro que até era uma refeição gira para postar no facebook ou até aqui, já ela vai a meio.
Hoje não foi excepção. Fui experimentar um restaurante que tem como prato emblemático a espetada de gambas e lulas (assim como o meu restaurante preferido). Não tenho fotografia para ilustrar, mas deixo o link do facebook. E o sabor é optimo, oh, se é! Recomenda-se...


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Coisas que eu gosto de ler

Tenho perdido muito tempo por este blog. Toda gente sabe que tempo para perder é o que não me falta mas, este foi particularmente bem perdido. Tem por aqui textos de levar às lágrimas! Poderia até sugerir um que gostei particularmente, mas outra blogger, por sinal, muitoooo mais conhecida do que eu (como se eu até fosse conhecida), partilhou. Por isso, não vai haver repetições.
Descobri-o há algumas semanas, através de um comentário numa notícia qualquer. Na altura, achei o comentário bastante perspicaz e algo cómico e, como é meu hábito, quis saber mais. Encontrei o blog e adorei! Já o apresentei ao marido e ao cunhado. Passamos um belo serão a ler e a rir de algumas parvoíces que por lá encontramos. Por isso, aqui fica a recomendação.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O regresso

O regresso custa sempre. Oh, se custa! Passei quinze dias tão bons. Praia, piscina, almoços e jantares demorados, passeios à beira-mar, horas na esplanada e muito boa companhia. A primeira semana passei-a no Algarve (Portimão). Alugamos um apartamento perto da Praia da Rocha, num condomínio fechado com piscina. O apartamento era enorme (e assim tinha que ser, já que éramos quatro casais e duas crianças).
A segunda semana foi passada em Espinho, como já havia dito, num apartamento de um familiar. 
Na primeira semana, optamos por fazer praia da parte da manhã e piscina da parte de tarde. O tempo esteve um pouco ventoso e a água do mar fria, mas fria. Mas, no geral foi uma excelente semana. Férias com amigos, em particular com estes amigos, são sempre recheadas de muita diversão. Ri-me tanto, mesmo como andava a precisar. 
Em Espinho, o tempo esteve menos agradável, embora desse na mesma para fazer praia. Passei o tempo entre caminhadas, praia e esplanada. Como me sabe bem estar na esplanada à beira-mar... Assisti à chegada da rede de pesca, como tantas vezes vi em pequenina (que nostalgia que me deu).
Ontem regressei a casa. E é isto! Planeio passar por cá mais vezes.





quarta-feira, 30 de julho de 2014

Eu mereço!!!!

Daqui a uns dias rumo ao Algarve para umas merecidas férias. Este ano tem sido muito difícil e preciso mesmo deste tempo para levantar o astral! Fico uma semana no Algarve e depois outra na praia de Espinho. Espinho fica a 15 ou 20 minutos de minha casa, mas o marido acha sempre e com razão, que se estivermos em casa, desfrutamos muito menos das férias. É que em casa há sempre o que fazer! Essa é que é essa! Há sempre roupa para lavar, estender, passar, arrumar, limpezas, relva para cortar, etc. Por isso, vamos para um apartamento de um familiar (que é mesmo para férias). Quanto às refeições, pretendemos fazê-las fora. Só fica a faltar a limpeza e essa sim será feita, mas só no dia da vinda embora.
Por isso, meus amigos, só me comprometo a voltar a escrever na terceira semana de agosto. A não ser que batam fortes as saudades. Eh eh! Mas, rodeada de amigos, com livros para ler, sol para "apanhar", água quentinha (assim espero), muitas jantaradas e noitadas, não contem comigo tão cedo.

My Ambiance Life: How much of the day are you plugged in? Do you consciously set aside offline time, or does it happen whenever it happens?